terça-feira, 5 de maio de 2009

O Garoto das Folhas de Outono

"Era tarde de outono, caracterizada pelas folhas secas no chão. Havia um frio terrível no ar, um frio que lembrava inverno. É engraçado, mas ultimamente até o tempo mente, deve ser a convivência com o ser humano, usa da sua doce falsidade para iludir as mentes. Mas não vem ao caso! Pelo menos não agora.

Eu andava pelas ruas e sentia o ‘falso outono’ em mim. Sentei num banco e esperei, não sabia o que esperava, talvez nada. Apareceu um garoto, não era bonito, mas chamou a minha atenção. Ele não trazia nada nas mãos, talvez o silêncio, que de tão profundo parecia ser matéria. Naquele momento entendi que o silêncio não é só a falta de palavras, também é a forma de olhar e expressão.

O silêncio foi quebrado por uma música trazida pelo vendo, fazia as folhas pularem inquietas, como se estivessem apreensivas com a situação. Ele pensava e mexia em folhas secas. Eram coisas que me encantavam, as coisas simples da vida, as belezas imperfeitas que tornam as coisas tão humanas.

Depois de algum tempo o garoto se foi. Até hoje penso no Garoto das Folhas de Outono. O que se passava na cabeça dele eu nunca poderei saber, mas é isso que torna aquela lembrança tão bonita, o silêncio profundo que tornou aquele momento eterno."


Um comentário:

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