quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Trecho de "Hamlet", Shakespeare


Onde há um salgueiro que se inclina sobre o arroio

E espalha as folhas cinza na corrente vítrea,

Ela fazia umas grinaldas fantasiosas,

Tecendo as folhas do chorão com margaridas,

Ranúnculos, urtigas, e as compridas flores

De cor purpúrea que os pastores, sem modéstia,

Chamam com um nome forte, mas que as nossas virgens

Conhecem, castas, como “dedos-de-defunto”.

Galgando a árvore com o fim de pendurar

Essa coroa vegetal nos ramos pensos,

Maldoso um galho se partiu, e ela tombou

Com seus troféus herbóreos no plangente arroio.

Abriram-se-lhe em torno as vestes, amplamente,

Mantendo-a à tona qual sereia, por instantes:

E ela cantava trechos de canções antigas,

Como que sem noção do transe em que se achava,

Ou como criatura que, nascida na água,

A esse elemento fosse afeita. Mas, em breve,

As suas vestes, já embebidas e pesadas,

Levaram a infeliz, do canto melodioso

Para lodosa morte.

5 comentários:

  1. "Uma semana perdida em uma biblioteca empoeirada
    Esperando algumas palavras virem até mim
    Nos encontramos por um truque do destino
    Marinha francesa meu marinheiro inseparável
    Nos encontramos à luz da lua em um lago coberto de prata
    Você veio em minha direção
    Disse, Quero que você fique

    Você e suas restrições dietéticas
    Disse que me amava com um monte de convenções
    Eu estava à espera de uma luz
    À espera de alguém apaixonante
    Como você
    Oh, a coisa que você faz
    Você me faz ir uuuh
    Com as coisas que você faz (você faz, você faz)

    Eu queria controlar isso
    Mas o amor, eu não pude evitar
    Eu queria controlar isso
    Mas o amor, eu não pude evitar

    Eu vou ser criticado por te ajudar a enxergar
    Eu fui criticado por deixar você me decepcionar
    Por que pôr se de pé decepciona menos (?)
    Enganando todos, mas eu sou mais do que amor morto (?)

    uuuh com as aparências
    Oh garoto doce,
    Ooh, com as aparências, as aparências, as aparências

    Eu queria controlar isso
    Mas o amor, eu não pude evitar
    Eu queria controlar isso
    Mas o amor, eu não pude evitar

    Relacionamentos são algo que eu costumava fazer
    Convença-me de que eles são melhores para mim e para você
    Nos encontramos por um truque do destino
    Marinha francesa, o meu navegador

    Eu queria controlar isso
    Mas o amor, eu não pude evitar
    Eu queria controlar isso
    Mas o amor, eu não pude evitar"

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  2. Ei pequena, voltei à blogsfera. E é bom ler seus doces recortes.

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